Instalando Alarmes Residenciais com Segurança

Alarmes

3 de março de 20172 de julho de 2020

Alarmes residenciais são itens de segurança que deixaram de ser algo restrito a condomínios, estabelecimentos comerciais e residências de grande porte.

Já faz tempo que ter um alarme residência configurado em casa é acessível e plenamente realizável. Tanto pelo custo, quanto pelos avanços que esses aparelhos tiveram para que qualquer pessoa seja capaz de manuseá-lo adequadamente.

E é por isso que você está aqui, para aprender como funciona o processo de instalação de um sistema de alarmes residências com plena segurança. Não é possível dizer que o procedimento é simples. Há detalhes importantes e etapas que devem ser cumpridas à risca. Sendo assim, vamos lá:

Como instalar alarmes residenciais:

1ª Etapa: Tenha um kit de alarmes residenciais de acordo com a sua necessidade

Pode parecer óbvio, mas escolher o kit de alarme residencial pode fazer toda a diferença na hora da instalação. Isso porque a variedade de kits acaba por diferenciar o próprio volume de trabalho. Um kit de alarmes residenciais simples contém a central de alarme, controle remoto, sensores (no mínimo dois, um sensor de movimento e outro magnético) e no mínimo uma sirene. Outros kits mais robustos virão com todos esses produtos, porém com muito mais sensores magnéticos, com baterias de backup ou ainda com centrais pré-configuradas.

Antes mesmo dessas diferenças farão fazerem com que o trabalho seja diferenciando, elas exigem que o proprietário na verdade escolha o kit adequado para sua residência. Exemplo: se há muitas entradas como janelas e portas, não é seguro ter sensores apenas na porta da frente, mas sim em todas essas entradas. Então, comece o processo analisando quais entradas da casa serão monitoradas, para só então decidir qual kit comprar.

Para maiores detalhes, veja a postagem sobre Dicas para planejar e instalar seu kit de alarme residencial.

2ª Etapa: Conhecimento do kit de alarmes residenciais e planejamento da instalação

Uma boa instalação é previamente planejada. Isso significa realizar uma conferência simples do que há dentro do seu kit de alarmes residenciais com os pontos que deseja ter vigilância na casa. A maneira mais simples é pegar um papel e uma caneta a anotar os números de entradas e de sensores que deverão ser instalados, assim como a sirene, a central e com quantos metros e por onde os cabos terão que passar.

Feito isso, um passo extremamente importante, mas que muitos usuários ignoraram: leia o manual de instruções. Muitas das dúvidas que os usuários de diferentes produtos eletrônicos possuem podem ser plenamente resolvidas com o manual de instrução. Ele é a melhor maneira de fazer correto, já que foi desenvolvido pela mesma empresa que fabrica seu produto.

3ª Etapa: As ferramentas e o começo da instalação

Antes de começar, o ideal é se certificar de que possui todas as ferramentas para o trabalho. A instalação acabará por necessitar de alguns itens como:

Furadeira com brocas;
Arco de serra ou serrote portátil;
Alicate;
Óculos de proteção;
Chave de fenda ou Parafusadeira;
Alicate de corte diagonal;
Alicate de bico;
Martelo;
Lanterna, caso haja localidades escuras ou sem iluminação.

Todas essas ferramentas, na verdade, são variáveis para o tipo e localidade de instalação dos itens. Em alguns casos, as serras e martelos, por exemplo, são totalmente dispensáveis. Cabe ao instalador analisar como serão postos cada item e como o manual do produto indica a instalação.

4ª Etapa: A instalação dos itens: sirene, central e sensores

Os dois primeiros itens mais importantes são: a sirene e a central de alarme. A sirene precisa estar estrategicamente escondida, pois é ela responsável pelo ruído sonoro que alertará o acionamento do alarme. Se o sistema de segurança não for complexo ao ponto de ter outros acionamentos (como os sistemas que avisam o acionamento através da internet, pelo computador, pelo celular), é a sirene a principal ferramenta para indicar a invasão.

Tão importante quanto a sirene, o painel de controle de alarme também deve estar posicionado em um local estratégico e de preferência escondido. Muitos especialistas apontam a principal escolha de posição do painel de controle como um local perto da porta de entrada, para que seja acionado prontamente pelo entrante em caso de necessidade de desarmamento. Esta indicação de localidade acabou por padronizar onde se colocar o painel, praticamente anulando a necessidade de um “painel escondido” por segurança, mas ainda assim sendo recomendado também para fins estéticos.

Mas a localidade deve ser atentamente escolhida também pela necessidade de se esconder os fios por onde passam os alarmes. Um painel visivelmente exposto indica uma grande facilidade de desativação em caso de invasão. Se a instalação desses fios não for embutida, o importante é que eles estejam camuflados ou fortemente escondidos, para evitar essa fácil desativação.

Depois da sirene e do painel, vem a instalação dos sensores, que serão postos em cada uma das entradas previamente elencadas no planejamento. Repare que, quanto mais entradas forem contempladas com os sensores mais cabos e trabalho você terá. E isso continua implicando no trabalho de ter que ocultar todos esses cabos, garantindo o funcionamento do alarme residencial.

Praticamente todos os sensores possuem sistema de fixação com parafusos, que geralmente acompanham o kit de alarmes residenciais. As posições são importantes e também são orientadas no manual do produto. Todos os sensores devem ser posicionados de forma fixa, para que seu ponto de vigilância não seja comprometido. Após posicionados, acontece a ligação dos fios aos sensores e o acionamento do sistema quando todo o circuito de sensores já estiver fechado.

Se tudo tiver sido feito corretamente, o sistema de alarme residencial estará funcionando. Entretanto, é importante relembrar que esses sistemas funcionam a base de energia elétrica. Alguns deles contam com baterias internas que mantém o alarme trabalhando mesmo em caso de queda de energia. Este detalhe é importante para localidade onde a interrupção na distribuição da energia elétrica é comum, ou, se o painel de disjuntores da casa fica em um local acessível.